12 de dezembro de 2007

Cacilhas do presente

Fotografia de Modesto Viegas.

2 comentários:

lena disse...

não conhecia este blog

vim até aqui trilhando caminhos de palavras que me deixam encantada

o nome O Farol é especial para mim

morei lado a lado com ele durante muito tempo, se é que o tempo existe

gostei de passar por aqui, ler O FAROL.

encantei-me por alguns momentos e foi com grande prazer que me deixei ficar

um dia escrevi para ele, o farol, não si escrever, apenas brincar com o que me toca e tomei a liberdade de o deixar aqui:

farol de mim


não sabes ver ou sentir
no quieto silêncio

sei quem és, onde pertences

sorrio-te, em dias de luz ou nevoeiro
e nas noites repetidas sem astros

contigo partilho solidão,
alegrias de viver,
momentos de tristeza ou paixão

invento definições
certas ou adversas
és um amigo confidente,
o brilho que busco na ausência

tens o mar por companhia,
ajudas aflitos
indicas caminhos
sabes fazê-lo com ciência
entre segredos teus

queres que te diga mais?
és o meu sorriso.

estarás comigo,
em lembranças
entre os muros do abismo

obstinada linha
entre o tempo e o espaço
meu farol!

luz que ilumina o amanhecer
naufragada de ilusão
em dias sem sol

a ti não direi "adeus"

l.maltez


agora eu o encontrei, virei mais vezes, mesmo que passe em silêncio

um abraço

lena

O Farol disse...

Bem-vinda ao nosso cantinho.

E muito obrigada pelas tuas belas palavras.

Tanta emoção... acabou, também, por nos contagiar.

Não sabes escrever? É impossível acreditar nisso. O poema que aqui nos oferece é a prova de como sabes combinar sentimentos com letras e fazer nascer sílabas e palavras cheias de significado.

Obrigada Lena. Volta mais vezes. Mesmo que seja em silêncio, ficamos satisfeitos por te saber por cá.

A continuação de um bom fim-de-semana.