9 de maio de 2017

O Cravo espanhol


O TEATRO DE ROMEU CORREIA BEM VIVO EM ALMADA



Foi um privilégio assistir, no passado sábado à noite, em Almada no Fórum Romeu Correia, à interpretação da peça o Cravo Espanhol do autor almadense Romeu Correia, levada à cena pelo Teatro da Terra, de Ponte de Sor.
Ficou provado que o teatro de Romeu Correia mantém a actualidade a força e a ligação ao longo público, pois ele retracta a vida, as tradições e a vida do nosso povo, com os seus problemas e contradições mas, também com muita alegria de viver.

Obrigado ao Teatro da Terra e em particular à encenadora e actriz, Maria João Luís por ter cumprido o desejo do Romeu de ver o seu teatro representado, e da forma brilhante como o fizeram.
Conseguiram captar e transmitir o pulsar de Almada, imortalizado por Romeu, mostraram através da sua interpretação a forma de falar e viver das gentes dos nossos bairros populares, e como lembrou uma amiga por quem os anos parecem não passar, a linguagem típica e os trejeitos dos bairros populares que existiam antigamente entre as Torcatas e o Pragal.

Esperemos que esta peça volte em breve à cena em Almada, para dar oportunidade a mais espectadores de a ver.

E fazemos eco dum desafio lançado por Romeu Correia em 1987, Para que levem aos palcos mais peças de autores portugueses, “porque que não pode haver teatro sem haver teatro português”:
Esperemos que finalmente seja profeta, pelo menos na sua terra….
                                                                     Henrique Mota


8 de maio de 2017

Documentário "Recordando a velha Mouraria"

FNAC Chiado - 17 de Maio - 18:30h


Através de um roteiro iconográfico, propõe-se recordar locais antigos do velho Bairro da Mouraria, na sua maioria já desaparecidos, como é o caso da antiga Praça da Figueira e toda a Baixa da Mouraria.
Dão-se ainda a conhecer costumes e vivências, tradições e lendas, mas também as suas ruas, travessas, largos, becos, calçadas e escadinhas, monumentos, igrejas e capelinhas, procissões, lojas e comércio tradicional, teatros, chafarizes, palácios e o que mais se verá, que na sua maioria desapareceram pela lei do tempo ou pelas precipitadas decisões daqueles que então governavam a cidade de Lisboa...