10 de maio de 2025
9 de maio de 2025
“Parque Mayer – 100 anos de Glórias, Vivências e Memórias”
“Parque Mayer – 100 anos de Glórias, Vivências e Memórias”, que titula este documentário multimédia, não é mais de que um singelo contributo, na evocação do seu centenário e de um lugar que durante décadas foi símbolo de boémia, de entretenimento, da gastronomia popular e da “Revista à Portuguesa”…
Inaugurado no longínquo ano de 1922, em 15 de Junho, o Parque Mayer, foi o local de eleição lisboeta para os espetáculos de teatro de Revista.
Ficou conhecido como a "Broadway portuguesa", por nele chegarem a funcionar em simultâneo os seus 4 teatros que levaram à cena, centenas de espectáculos de Revista, comédia, farsa, opereta, e outros entretenimentos.
Além dos teatros, o Parque Mayer oferecia uma variedade de divertimentos populares, como carrinhos de choque, “tirinhos” e pavilhões de jogos de salão, sem esquecer as competições emocionantes de Luta Livre e boxe, realizadas nas temporadas de Verão nas décadas de 50 e 60, que atraíam multidões.
Não faltavam ainda, os populares restaurantes, as tascas de petiscos e farturas e as bancas de bebidas frescas, limonadas, capilé e groselha, muito procuradas pelos visitantes do Parque Mayer nos meses quentes do ano …
O Parque Mayer foi um marco importante na cidade de Lisboa e uma memória querida para muitos portugueses, que neste recanto da capital, marcou vincadamente as suas vidas, numa forma de prazer, diversão e alegria…
Hoje em dia, apenas existem um teatro Revista e um restaurante e mais recentemente dois teatros que foram totalmente restaurados e renovados, com programação variada e intermitente.
No restante, impera o silêncio e a saudade…
Bem-vindos ao Parque Mayer!
Bem-vindos à “Revista à Portuguesa”!
Luis Bayó Veiga / Modesto Viegas
Fnac-Chiado - 20 Maio 2025
1 de maio de 2025
Homenagem a Mário Araújo
A Comissão de Amigos de Mário de Araújo, tem o prazer de convidá-lo(a) para a Homenagem a este Associativista - Resistente - Progressista, a realizar no dia 4 de maio, domingo, pelas 16h na sala do Antigo Cinema da Academia Almadense.
24 de abril de 2025
10 de abril de 2025
8 de abril de 2025
Ginjal que futuro???
Desde a desactivação das empresas industriais no Ginjal nos anos 70, que se aguarda a requalificação deste espaço que é sem dúvida uma das zonas de maior beleza nas margens do Tejo e também de grande importância histórica e turística.
Ao longo das últimas décadas têm sido criadas expectativas aos almadenses na recuperação desta zona ribeirinha, com um enorme potencial turístico e de criação de riqueza.
Lembramo-nos os esforços desenvolvidos pela antiga presidente da Câmara Municipal de Almada Maria Emília Neto de Sousa, que na década de 80 do século passado, tendo como parceiro interessado a empresa Grão-Pará, que acabaram por se lograr, por motivos que não vamos escalpelizar nestas breves linhas.
O interesse que o local suscita tem levado ao longo dos anos investidores nacionais e internacionais a tornarem-se parte interessada na revitalização do Ginjal.
E quando pensávamos que finalmente estava tudo a andar com projectos delineados e apresentados publicamente, tivemos conhecimento que o andamento do processo estava embargado pela APL e Poder Central devido a contestarem a propriedade do espaço público à Câmara de Almada. A apresentarem recursos sobre ações que vão perdendo nos tribunais, protelando assim o andamento deste projecto de desenvolvimento de interesse local e nacional.
A realidade é que do lado oposto do rio Tejo nos Concelhos ribeirinhos, assim como vizinho Seixal houve uma modernização e uma requalificação dos espaços na margem do Tejo que trouxeram investimento, progresso, qualidade de vida, melhor aproveitamento do Turismo e criação de emprego.
Em Almada arrastamo-nos aos anos com a falta do aproveitamento das potencialidades reais que o nosso Concelho tem para proporcionar melhores condições de vida.
E quem tem uma vida mais longa apercebe-se que para lá das diferenças dos projectos políticos autárquicos, algo de mais profundo e estruturante tem de existir para impedir o desenvolvimento do nosso Concelho.
Quem sai do cacilheiro para nos visitar assim como os milhares de pessoas que transitam pelo Cais de Cacilhas têm uma visibilidade limitada de Lisboa e do rio Tejo. Para além disso quem for visitar o Ginjal, alertado pela divulgação turística é confrontado entre optar pela beleza natural do espaço e pela falta de segurança para circular, devido à ruína dos edifícios e à destruição do piso. Em breve se não existir uma intervenção para arranjo das estradas, consolidação das arribas e escoramento das ruínas dos edifícios, o espaço terá de ser encerrado à circulação e os restaurantes encerrados.
Passados mais de 50 anos é tempo de se entenderem, realizar o projecto e virar de página.