29 de outubro de 2012
Victor Aparício
Victor Aparício deixou-nos…
Foi de imprevisto que se soube da notícia da morte de Victor Aparício.
Faleceu a 4 de Outubro no Hospital de Almada, vítima de doença breve.
Tinha 70 anos feitos em 17/07/ 2012.
Victor Manuel de Almeida Aparício, de seu nome completo, nasceu em Lisboa na Freguesia de Alcântara.
Filho adoptivo de Almada para onde foi residir partir de 1956, tinha então 14 anos.
Desde cedo, o jornalismo e a investigação sobre a história local foram as suas grandes paixões.
Concorrendo aos Jogos Florais, na época então muito em voga, obteve alguns prémios que lhe serviram de trampolim para vir a ingressar em 1968 no jornal A República, colaborando como cronista mordaz e atento, aos acontecimentos sociais da época, do que lhe adveio a proibição por parte da censura de serem publicados alguns dos seus contos…
Profissionalmente, trabalhou toda a sua vida como administrativo no Sindicato dos Tipógrafos em Lisboa então localizado na zona da Trindade ao Chiado.
Em 1969 iniciou a sua colaboração jornalística no semanário Jornal de Almada, a qual duraria até 1994, sendo apreciado pelas suas qualidades de entrevistador, repórter, cronista e contista, angariando contudo algumas polémicas em vários dos seus escritos de cariz populista neo-realista.
Colaborou também em outros jornais, como Fogo e Paz, Praia do Sol e a revista Guerrilha e ainda na rádio em vários programas nomeadamente na Ondearte, Imagens Piedenses e Sons da Noite, este na Rede A – Rádio Almada, a partir de 1982.
Em 1972 publica o seu primeiro livro, Sinfonia de uma Cidade, que na vasta obra que depois viria a publicar, foi dos poucos que escreveu de poesia.
Premiado em 1989 no Concurso Literário da Junta de Freguesia de Cacilhas, em 1998, voltaria a ser premiado com a distinção no Prémio de Poesia e Prosa de Ficção em Almada.
Em 1994, funda-se a SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada, de que foi um dos seus sócios fundadores, tendo entre 2000 e 2003, sido Director do Boletim “O Scala”.
No ano seguinte, 1995, por deliberação da Câmara Municipal de Almada, foi distinguido com a Medalha de Prata de Mérito Cultural.
Entremeando com a sua vida profissional, concursos e diversos outros prémios e distinções, escreveu vários livros de ensaio e romance mas foi sobretudo nos livros abrangentes à história local de Almada e não só, que Victor Aparício mais se notabilizou com autor. São disso exemplo, as obras “Tonecas, a tragédia que enlutou Almada” (1988), “Bernardo Francisco da Costa” - Biografia (1990), “Os Almadas” – Biografias (1996), e também “Os Palmeiros e os Gafos de Cacilhas”), (1989) e “Os Távoras de Caparica” (1992), ambos em parceria com Abrantes Raposo
Em 2 de Outubro de 2010, é lançado o seu último livro, uma biografia sobre “Oliveira Feijão – Cacilhense Ilustre”.
Morreu Victor Aparício! Deixou-nos de imprevisto, sem avisar. Discretamente, como discreta foi a sua pessoa enquanto conviveu entre nós.
Morreu um Homem simples e bom!
Luis Bayó Veiga
Poesia Vadia em "dose dupla"...
A primeira é, como habitualmente, no último sábado do mês: 27 de Outubro, a partir das 17h, na Loja Doces da Mimi, Rua da Liberdade, n.º 20, em Almada, onde a Gertrudes Novais é a nossa anfitriã.
A segunda é, em Cacilhas... não de volta ao lugar onde tudo começou em 2003 mas num espaço especial na renovada Rua Cândido dos Reis: o Chá de Histórias, que nos abriu portas para ali realizar os nossos encontros poéticos, com a empenhada dinamização de António Boieiro, um dos primeiros impulsionadores deste projeto dos Poetas Almadenses desde 2003. Será no dia 2 de Novembro (sexta-feira), a partir das 21:30h.
Saudações poéticas... aparece e trás um(a) amigo(a) também.
Ermelinda Toscano
A segunda é, em Cacilhas... não de volta ao lugar onde tudo começou em 2003 mas num espaço especial na renovada Rua Cândido dos Reis: o Chá de Histórias, que nos abriu portas para ali realizar os nossos encontros poéticos, com a empenhada dinamização de António Boieiro, um dos primeiros impulsionadores deste projeto dos Poetas Almadenses desde 2003. Será no dia 2 de Novembro (sexta-feira), a partir das 21:30h.
Saudações poéticas... aparece e trás um(a) amigo(a) também.
Ermelinda Toscano
25 de outubro de 2012
Festa de Nossa Senhora do Bom Sucesso
Praticamente sem interrupções desde 1756 que sai à rua esta procissão, dedicada à Nossa Senhora do Bom Sucesso.
Nos maremotos que sucederam ao Terramoto de 1 de NOVEMBRO DE 1755, e que também nesta terra provocaram grande destruição, Cacilhas foi poupada à autentica razia provocada pelas ondas de 30 metros de altura, que varreram muitas localidades ribeirinhas e da orla marítima.
O Povo de Cacilhas, e em particular os seus pescadores e catraieiros, habituados a enfrentar o Mar em dias de tempestade, atribuíram na sua devoção religiosa este autêntico “milagre”, ao facto de o pescador Pedro da Silva ter levado a imagem da Senhora do Bom Sucesso até ao Rio Tejo, e esta ter acalmado as águas.
O certo é que Cacilhas foi poupada à fúria das águas, e o Povo de Cacilhas tornou esta data o dia da sua Terra.Devotos ou não, todos os cacilhenses têm uma reverência especial pela Senhora e pela sua procissão. Este é sem dúvida o maior sinal da identidade desta comunidade, que ao longo de séculos continua a ter na Irmandade da Nossa Senhora do Bom Sucesso, um dos pilares estruturantes da sociedade cacilhense.
Nos maremotos que sucederam ao Terramoto de 1 de NOVEMBRO DE 1755, e que também nesta terra provocaram grande destruição, Cacilhas foi poupada à autentica razia provocada pelas ondas de 30 metros de altura, que varreram muitas localidades ribeirinhas e da orla marítima.
O Povo de Cacilhas, e em particular os seus pescadores e catraieiros, habituados a enfrentar o Mar em dias de tempestade, atribuíram na sua devoção religiosa este autêntico “milagre”, ao facto de o pescador Pedro da Silva ter levado a imagem da Senhora do Bom Sucesso até ao Rio Tejo, e esta ter acalmado as águas.
O certo é que Cacilhas foi poupada à fúria das águas, e o Povo de Cacilhas tornou esta data o dia da sua Terra.Devotos ou não, todos os cacilhenses têm uma reverência especial pela Senhora e pela sua procissão. Este é sem dúvida o maior sinal da identidade desta comunidade, que ao longo de séculos continua a ter na Irmandade da Nossa Senhora do Bom Sucesso, um dos pilares estruturantes da sociedade cacilhense.
Encontramo-nos em
Cacilhas no 1º de Novembro !
14 de outubro de 2012
"Passeando à volta do Chiado"
A Hemeroteca Municipal de Lisboa tem o prazer de convidar V. Exª.
para a exibição do documentário "Passeando à volta do Chiado" realizado por Luís Bayó Veiga e Modesto Viegas, no
âmbito das Festas do Chiado de 2012, em parceria com o Centro Nacional de
Cultural.
Hemeroteca Municipal de Lisboa
R. de São Pedro de Alcântara, 3
17 de Outubro de 2012, 17h
Hemeroteca Municipal de Lisboa
R. de São Pedro de Alcântara, 3
12 de outubro de 2012
TASQUINHAS E BURRICADAS
Uma excelente evocação que preserva algumas das melhores
tradições cacilhenses.
Uma iniciativa do Escuteiros de Cacilhas , a quem damos os
parabéns, e uma referência especial ao seu dirigente Rui Ferraz que deu forma
ao imaginário coletivo, e tornou esta Festa uma realidade estruturante na
nossa Freguesia.
Cacilhas graças às suas Gentes continua a mostrar como se
defende na prática o nosso património!
5 de outubro de 2012
"POETA OCASIONAL" de João Ferreira Raposo
Só agora tomámos conhecimento desta obra poética do
Cacilhense João Ferreira Raposo. "POETA OCASIONAL", reúne registos de poemas
seus escritos entre 1999-2011.
Como nos diz na introdução :
Eu não sei se vão gostar
Do meu fraco versejar,
Que é um escape para mim
A poesia feita assim
Não satisfará ninguém,
Mas o meu intuito porém,
É soltar o que sai de mim.
Do meu fraco versejar,
Que é um escape para mim
A poesia feita assim
Não satisfará ninguém,
Mas o meu intuito porém,
É soltar o que sai de mim.
A sua obra transporta-nos de forma optimista e critica, pelo percurso duma vida. Com ele percorrendo este caminho com alegrias, inquietações e desafios, sente-se a sua alegria de viver...
Como dedicou ao Dia dos Namorados em 2003:
Chegada a hora para amar,
Nunca estamos cansados,
Vamos lá então brincar,
No dia dos namorados.
Desejamos que enquanto Jovem Octogenário, mantenha toda a vitalidade e nos continue a acordar com a sua Poesia.
Chegada a hora para amar,
Nunca estamos cansados,
Vamos lá então brincar,
No dia dos namorados.
Desejamos que enquanto Jovem Octogenário, mantenha toda a vitalidade e nos continue a acordar com a sua Poesia.
4 de outubro de 2012
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