O Bairro da Margueira desapareceu, as máquinas revolveram e cavaram as terras, e desapareceu mais um pouco da nossa história comum.
Nasce um parque de estacionamento provisório.
À vista só ficou o barro com que, antigamente, se construíam presépios e ilusões. Das casas, do pátio, do chinquilho, das suas gentes, subsistem recordações, onde continuam a ecoar os sons longínquos da Marcha da Margueira.
Este é o preço inevitável da modernidade e do progresso, mas que deve ter contrapartidas.
Pensamos que estas memórias deveriam ser preservadas, e fica aqui o desafio para que este património cultural e humano, não seja desperdiçado.
Para além dum imaginário forte e mágico, e de laços criados que resistem aos tempos, este bairro operário tinha uma identidade própria que todos os anos se reencontra e renasce no Almoço das Gentes da Margueira.
Nasce um parque de estacionamento provisório.
À vista só ficou o barro com que, antigamente, se construíam presépios e ilusões. Das casas, do pátio, do chinquilho, das suas gentes, subsistem recordações, onde continuam a ecoar os sons longínquos da Marcha da Margueira.
Este é o preço inevitável da modernidade e do progresso, mas que deve ter contrapartidas.
Pensamos que estas memórias deveriam ser preservadas, e fica aqui o desafio para que este património cultural e humano, não seja desperdiçado.
Para além dum imaginário forte e mágico, e de laços criados que resistem aos tempos, este bairro operário tinha uma identidade própria que todos os anos se reencontra e renasce no Almoço das Gentes da Margueira.
Fotografias: de Humberto Borges e Ermelinda Toscano, respectivamente.
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