29 de janeiro de 2007

Conversas sobre arquitectura

No próximo dia 30 de Janeiro (4.ª feira), pelas 18h 30m, n'O Centro de Arte Contemporânea de Almada (Rua da Cerca, n.º 2, em Almada) vai realizar-se a segunda série de um ciclo de quatro "Conversas Em Torno da Exposição: 50 Anos De Arquitectura e urbanismo em Portugal, de Francisco Silva Dias".
A conversa de 4.ª feira intitula-se "1950-2000: entre o erudito e o popular, entre o passado e o presente" e conta com os seguintes oradores:
Arq.º Rodrigo Ollero - «E depois do Inquérito à Arquitectura Regional Portuguesa? Carta a Raul Lino»;
Arq.º Victor Mestre - «Defesa e valorização do património edificado; construir novo, junto ou dentro do antigo; normas ou casuística?»;
Arq.º Manuel Graça Dias - «Um bicho tenebroso que se chama "traça primitiva"»;
Arq.º Francisco da Silva Dias - «O Inquerito - Relato da experiência de um noviço e do que lhe serviu pela vida fora. A conjugação das três artes - o caso dos Paços do Concelho».
Se tiver oportunidade, aproveite e vá até ao Palácio da Cerca... visite a exposição e fique para o debate.

28 de janeiro de 2007

Poesia Vadia: foi um êxito

O café "Sabor & Art" encheu-se de gente de todas as idades. Frequentadores habituais, conhecidos ocasionais e estreantes... mas todos apreciadores da palavra escrita e falada.

O Professor Alexandre Castanheira, ilustre poeta almadense, deu-nos a honra de abrir a sessão. E António Boieiro com a leitura do "Manifesto Anti-Dantas", de Almada Negreiros, foi o segundo... a partir daí seguiram-se: Humberto Santos, Bernardes-Silva, Nogueira Pardal, Rui Diniz, Filomena, Rosette, Rogério Simões, Henrique Mota, Nelson Rossano e Didier Ferreira, entre outros.

E, pela primeira vez, em transmissão directa para o Brasil... a "ponte poética" que se vai construindo.



No final, ainda deu para encontro de amigos e fazer novos sócios.
Para mais informações, veja a reportagem AQUI.
Fotografias: Ermelinda Toscano.

23 de janeiro de 2007

E assim ganha o mar

As populações de Cacilhas e da Costa de Caparica sempre tiveram, desde que existem registos e memórias, uma relação fraterna e amigável.

Desde o século XIX era em Cacilhas que algumas famílias da Costa vinham viver alguns meses por ano, para fugir aos rigores do Inverno, pois nesses tempos o mar entrava vila dentro.

No Verão, lá seguiam as excursões para ir à praia, e almoçar nas matas, hábito que se começou a generalizar na década de 1950, quando se começaram a fazer percursos especiais de camionetas da carreira, nos meses de Verão e aos fins de semana, quando o tempo estava de feição.

As pessoas esperavam horas nas filas, que davam a volta ao Cais de Cacilhas, até apanhar a camioneta, para irem depois, calmamente pela “estrada velha”, com muitas curvas, atravessando o Pragal, o Monte, as Casas Velhas e a Vila Nova, até chegar ao alto dos Capuchos, e avistar “o paraíso” que se estendia por quilómetros de areia limpa e verde água cristalina.

A “malta de Cacilhas”, por prazer, a que se juntava a falta de fundos para a passagem, arrancava muitas vezes, ao domingo, às 5 da manhã, estrada fora, rumo à Praia do Sol.

Abalavam em alegre excursão pedestre, com a marmita e a toalha às costas, indo à “chincha” pelo caminho. O regresso é que era pior, pois se não havia massa para a camioneta, lá regressavam, aos grupos pela estrada, já cansados dum dia de folia, queimados do sol, dos banhos, do jogo de ”bola do ring”, do “jogo do mata”, e até das ferozes competições do “jogo da perna”. Muitos namoricos e casamento se fizeram nesses passeios.

A praia da Costa de Caparica sempre foi para as nossas gentes, um local de lazer, onde todos puderam ter tempos de alegria e saudável divertimento. Por isso essa terra faz parte do imaginário e da vivência de muitas gerações de almadenses e cacilhenses, que não podem assistir impávidos à destruição deste património do nosso Povo.

Quando na década de 1950, começaram a tirar areia, junto ao Bugio e Cova do Vapor, ao que parece para encher algumas praias da linha do Estoril, destruíram o equilíbrio ecológico então existente.

Assistimos, nos anos seguintes, à progressiva destruição do areal da Costa, que levou muitas casas de veraneantes e pescadores a irem, literalmente, “por água abaixo”.

Até ao 25 de Abril, nada foi feito para repor a normalidade que tinha existido. E a opinião geral era que tal se devia aos interesses da Costa do Estoril… porque não queriam a concorrência da “banda de cá”.

Todavia, passados 32 anos de Democracia, também nada foi feito. Pelo contrário, até se verificou, nos últimos anos, um estranho agudizar da situação.

Em 1995, verificava-se que a língua de areia entre a Cova do Vapor e o Bugio estava em fase de adiantada recomposição. A Natureza, lentamente, repunha o que alguns homens tinham alterado.

É tempo, agora, de o Estado português intervir para preservar este vasto e rico património natural. É altura de todos os almadenses e todos os portugueses dizerem: Basta! Ao António Neves, Presidente da Junta de Freguesia da Costa de Caparica, a nossa solidariedade neste combate que trava em defesa da sua/nossa Costa de Caparica.

Texto: H. M. e Fotografias: José Lérias.

22 de janeiro de 2007

Sugestão do dia

Depois de um período de instalação e ensaios, entrou em actividade plena a página da Associação dos Antigos Alunos da Escola Emídio, a qual vos convidamos a visitar:


ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS DA ESCOLA SECUNDÁRIA EMÍDIO NAVARRO

21 de janeiro de 2007

Memórias da nossa terra

CACILHAS: ANOS 50

Uma visão enternecedora desta freguesia do concelho de Almada pela objectiva de um dos mais conceituados fotógrafos nacionais. O cacilhence Júlio Diniz, falecido recentemente.

São sete as fotografias que pode ver AQUI.


RECORDAR AS MARGUEIRAS

A defesa do património e da cultura de Cacilhas é, essencialmente, feita pela sua comunidade. Os cidadãos têm uma percepção real das riquezas que esta terra encerra. Como prova de amor, contínuo e resistente, surgem a cada momento, demonstrações, quer individuais, quer colectivas, que vão acompanhando a construção dessa realidade.
Não é por acaso, que algumas das colectividades, criadas e sustentadas pela vontade do povo desta terra, ocupam lugares de referência a nível regional e nacional, que excedem largamente a dimensão de uma pequena povoação... Texto integral AQUI.

16 de janeiro de 2007

Quem acode ao Cais de Cacilhas?





O nosso património histórico merece certamente outro tratamento. O que pensarão os turistas que atravessam o Rio Tejo e deparam logo com este e outros espectáculos deprimentes?
Felizmente, por cá, ainda existem cidadãos que se recusam a habituar-se a estas situações.

Fotografias: Pastelaria "Estrela do Sul",
Largo de Cacilhas, frente ao Cais da Transtejo,
por Ermelinda Toscano

15 de janeiro de 2007

Amigos de Almada

A Associação de Cidadania de Cacilhas "O FAROL" dá os parabéns à Associação de Amigos da Cidade de Almada pelo seu 12.º aniversário.

14 de janeiro de 2007

Triste paisagem

Esta é uma imagem do Largo de Cacilhas captada hoje... Infelizmente nem o nevoeiro consegue esconder a degradação desta praça que, por ser uma porta de entrada privilegiada no concelho de Almada, merecia melhor sorte.
Fotografia: Ermelinda Toscano.

13 de janeiro de 2007

Os Pássaros e o Azul


A casa esteve cheia para assistir ao lançamento do livro de Isidoro Augusto, ontem à noite no café "Fim de Página"... eram, sobretudo, amigos do autor mas, também, muita gente unida pelo gosto da arte poética que ele tão bem nos sabe apresentar.

Aqui vos deixamos um lindo poema que Isidoro dedicou a Macau, local onde colheu a inspiração para esta sua obra (que tem a particularidade de ter sido ilustrada por um jovem chinês: Lui Feng):

no silêncio desaguam
as mais estreitas
falas:
- que pena; mas mesmo assim
o que ficou tem
o sabor de tudo
quanto uma árvore
ou mesmo uma casa
deseja.

Fotografias: Ermelinda Toscano.

12 de janeiro de 2007

Convite

Convidamos todos os sócios e amigos para, logo à noite, pelas 21h, irem ao "Pé De Página", o café do Fórum Romeu Correia (Praça da Liberdade, em Almada) para assistirem ao lançamento do livro de poesia de Isidoro Augusto, Os Pássaros e o Azul.
Podem aproveitar e ver, também, a exposição de pintura de Luís Miguel (último dia).
Fotografia: de Ermelinda Toscano

11 de janeiro de 2007

Ainda não é hoje

A informação está a ser coligida e, depois de organizada, será apresentada neste nosso novo espaço. Até lá, apelamos à vossa paciência... vai valer a pena esperar, porque muitas surpresas irão surgir.
(Fotografia: Nascer do Sol no Cais - Cacilhas, de Ermelinda Toscano)

10 de janeiro de 2007

O início

Estamos a começar... Voltaremos brevemente.
Fotografia: Cacilhas, o Tejo e Lisboa
(de Ermelinda Toscano)